Em toda a história de construção do Sistema Único de Saúde (SUS) há um razoável investimento na educação para o setor. No entanto, gestores e trabalhadores da saúde constatam que o investimento em programas educacionais não tem se convertido em mudança das práticas de cuidado. Partindo do pressuposto de que educação pode ser dispositivo de mudança, sugere-se que práticas pedagógicas direcionem a produção de sujeitos implicados com a produção do cuidado. Assim, propõe-se trabalhar, além da cognição, o campo das subjetivações. Este trabalho revela a gestão do SUS e seus fluxos de educação permanente, constituindo o foco da "microgestão" para pensar no contexto sobre o qual se estruturam os diversos cenários de produção do cuidado, tratando-os como unidades de produção pedagógica, onde seria possível desenvolver metodologias educacionais vinculadas a uma idéia geral de educação permanente em saúde.
Throughout Brazilian Public Health System's (Centralized Health System - SUS) construction history there has been a reasonable investment in the education for the sector. However, it has been frequently noticed by health professionals and managers the fact that this investment in educational programs has not converted into change of healthcare practices. Assuming that education can be used as a tool for changes in health, the text suggests that the pedagogical practices should be directed towards the production of individuals implied with the care production. Hence it proposes to work on a field of subjectivity in addition to cognition. This work reveals the management of the Brazilian public health system and its flows of permanent education, focusing "micromanagement" to think about the context on which they structuralize the diverse scenarios of care production, treating them as Pedagogical Production Units where it would be possible to develop entailed educational methodologies to a general idea of permanent education in health.
En toda la historia de la construcción del sistema de salud brasileño hay una razonable inversión en educación para el sector. No obstante, gestores y trabajadores de salud constatan que la inversión en programas educacionales no se ha convertido en cambios de las prácticas de cuidado. Considerando que educación puede ser dispositivo para cambios, se sugiere que las prácticas pedagógicas se orienten hacia la producción de sujetos comprometidos con la producción del cuidado. Se propone pues trabajar, además de la cognición, el campo de las subjetividades. Este trabajo revela la gestión del sistema y sus flujos de educación permanente, constituyendo el foco de la "micro-gestión" para pensar en el contexto sobre el cual se estructuran los distintos marcos de producción del cuidado, tratándolos como Unidades de Producción Pedagógica donde sería posible desarrollar metodologías de educación vinculadas a una idea de educación permanente en salud.